Capítulo 07 - Depois da montanha...
Diário de uma
<< Primeiro Capítulo < Capítulo Anterior | Próximo Capítulo > | Índice (Todos os Capítulos)
Se escrevo agora em outro local (Sarria) é porque sobrevivemos.
Estávamos acanhados em querer sair do Cebreiro de carro mas todos no albergue tiveram a mesma ideia, exceto um coreano e mais outros malucos que decidiram enfrentar a nevasca e fazer o caminho andando.
Do caminho do albergue até o único hotel-bar do vilarejo, a caminhada foi bem tensa. A visibilidade era baixa e a preocupação era grande. Por sorte, no hotel estávamos esperando o "taxi" 4x4 ao lado de boas companhias, como o senhor Manolo que ficou contando suas aventuras pelo Brasil.
No carro, o motorista dirigia por intuição. O branco e o vento predominavam encobrindo sinais, estradas e casas. Pelo caminho encontramos alguns peregrinos "corajosos" mas nenhum sinal do coreano.
No topo da montanha, vimos a estátua de um peregrino abaixado, se protegendo do vento. Me pergunto se aquele não era o coreano congelado ao invés de uma estátua.
O taxi parou em Tricastela que também estava tomada por neve, pedimos para ele nos trazer até Sarria, um pouco mais a frente. A situação da neve na cidade estava um pouco mais normalizada.
Frase do dia
"Subir ao Cebreiro nessas condições, é procurar a morte" (atendente em uma lanchinete em Tricastela)
Depois de recuperados do susto do alto do Cebreiro, saímos de Sarria e caminhamos por mais 20 km rumo à Portomarin. Pareciam ser 200 km como sempre, mas já estava me acostumando à isso. Pegamos neve, mas de forma bem aceitável. Também começamos a ver os primeiros sinais da Galícia, com suas construções típicas. Bem legal!
PS: A entrada da cidade tinha uma ponte interminável
Frase do Dia
"Aqui nunca nevou, hoje nevou" (uma senhora atendente no hostel em Portomarin)
Quarta-feira, 04 de Fevereiro de 2015 - Sarria, Espanha
Estávamos acanhados em querer sair do Cebreiro de carro mas todos no albergue tiveram a mesma ideia, exceto um coreano e mais outros malucos que decidiram enfrentar a nevasca e fazer o caminho andando.
Do caminho do albergue até o único hotel-bar do vilarejo, a caminhada foi bem tensa. A visibilidade era baixa e a preocupação era grande. Por sorte, no hotel estávamos esperando o "taxi" 4x4 ao lado de boas companhias, como o senhor Manolo que ficou contando suas aventuras pelo Brasil.
No carro, o motorista dirigia por intuição. O branco e o vento predominavam encobrindo sinais, estradas e casas. Pelo caminho encontramos alguns peregrinos "corajosos" mas nenhum sinal do coreano.
No topo da montanha, vimos a estátua de um peregrino abaixado, se protegendo do vento. Me pergunto se aquele não era o coreano congelado ao invés de uma estátua.
O taxi parou em Tricastela que também estava tomada por neve, pedimos para ele nos trazer até Sarria, um pouco mais a frente. A situação da neve na cidade estava um pouco mais normalizada.
Frase do dia
"Subir ao Cebreiro nessas condições, é procurar a morte" (atendente em uma lanchinete em Tricastela)
Quinta-feira, 05 de Fevereiro de 2015 - Portomarin, Espanha
Depois de recuperados do susto do alto do Cebreiro, saímos de Sarria e caminhamos por mais 20 km rumo à Portomarin. Pareciam ser 200 km como sempre, mas já estava me acostumando à isso. Pegamos neve, mas de forma bem aceitável. Também começamos a ver os primeiros sinais da Galícia, com suas construções típicas. Bem legal!
PS: A entrada da cidade tinha uma ponte interminável
Frase do Dia
"Aqui nunca nevou, hoje nevou" (uma senhora atendente no hostel em Portomarin)
0 comentários:
Postar um comentário